Índice
- Quem foi a primeira mulher a ser médica?
- Quem foi a primeira mulher a se formar em Medicina no Brasil?
- Qual a importância da mulher na Medicina?
- Grandes nomes femininos que revolucionaram a Medicina
- O que é a saúde da mulher em Medicina?
- Mulheres na Medicina hoje: conquistas e desafios
- Quem passa mais em Medicina, homem ou mulher?
- Como se tornar uma médica e fazer história na Medicina
Você já parou para pensar como seria a Medicina se, lá atrás, as mulheres não tivessem lutado para ocupar seu espaço?
Hoje parece natural ver médicas em hospitais, clínicas e universidades, mas nem sempre foi assim.
Durante séculos, o acesso feminino à Medicina foi restrito, e muitas precisaram enfrentar preconceito e barreiras sociais para exercer a profissão.
Conhecer essa trajetória é importante não só para valorizar as conquistas, mas também para refletir sobre os desafios que ainda existem.
Ao longo deste texto, vou mostrar as mulheres na Medicina que foram pioneiras, por que a presença feminina é essencial na saúde e quais são os caminhos para quem sonha em se tornar médica.

Quem foi a primeira mulher a ser médica?
A pioneira que abriu caminho para as mulheres na Medicina foi Elizabeth Blackwell, em 1849. Ela se tornou a primeira mulher a conquistar o título de médica nos Estados Unidos, em uma época em que a profissão era dominada quase exclusivamente por homens.
Sua trajetória não foi fácil: enfrentou preconceito de colegas e professores, mas persistiu até se formar e, mais tarde, fundar uma escola de Medicina voltada para mulheres.
O feito de Elizabeth Blackwell marcou a história mundial, mostrando que dedicação e coragem podem romper barreiras sociais e transformar realidades.
Quem foi a primeira mulher a se formar em Medicina no Brasil?
No Brasil, a primeira mulher a se formar em Medicina foi Rita Lobato Velho Lopes, em 1887, na Bahia. Sua conquista foi histórica, pois enfrentou um ambiente majoritariamente masculino e resistente à presença feminina.
Rita não apenas se formou, mas também exerceu a profissão com excelência, tornando-se referência e inspiração para outras mulheres que sonhavam em seguir a mesma carreira.
Qual a importância da mulher na Medicina?
A presença feminina na Medicina não é apenas uma questão de igualdade de gênero, mas de impacto direto na qualidade da saúde.
Médicas costumam trazer olhares complementares, com maior ênfase na saúde feminina e soluções que trazem acolhimento, escuta e humanização do cuidado.
Além disso, a inserção das mulheres ampliou a diversidade dentro da profissão, enriquecendo a prática médica com novas perspectivas e fortalecendo a relação médico-paciente.
Hoje, não dá para pensar em Medicina sem reconhecer a contribuição essencial das mulheres.
Grandes nomes femininos que revolucionaram a Medicina
Diversas mulheres deixaram marcas profundas na história da Medicina. Entre elas:
- Nise da Silveira: psiquiatra brasileira que revolucionou o tratamento de pessoas com transtornos mentais ao valorizar terapias expressivas, como a arte.
- Marie Curie: ainda que não fosse médica, sua pesquisa com radioatividade abriu caminhos para a Radiologia e tratamentos contra o câncer.
- Maria Odília Teixeira: a primeira médica negra do Brasil, formada em 1909. Além de exercer a profissão, destacou-se como pesquisadora e se tornou a primeira professora negra do país. Sua trajetória foi marcada pela luta contra o preconceito racial e de gênero em uma época em que a presença feminina nas universidades era rara.
- Virginia Apgar: anestesiologista que criou o famoso Índice de Apgar, usado até hoje para avaliar recém-nascidos logo após o parto.
- Zilda Arns: médica pediatra e sanitarista brasileira, fundadora da Pastoral da Criança, responsável por reduzir significativamente a mortalidade infantil no Brasil.
Essas histórias mostram que a Medicina não seria a mesma sem a atuação de mulheres determinadas a transformar vidas.
O que é a saúde da mulher em Medicina?
A saúde da mulher é uma área da Medicina que ganhou grande destaque a partir da ampliação da presença feminina na profissão.
Ela envolve o cuidado integral da mulher em todas as fases da vida: infância, adolescência, idade adulta e envelhecimento.
Esse campo abrange especialidades como Ginecologia e Obstetrícia, mas também se relaciona com saúde mental, prevenção de câncer, saúde sexual e reprodutiva, climatério e menopausa.
A valorização desse segmento é reflexo da própria luta feminina por mais atenção e cuidado específico às suas necessidades.
Mulheres na Medicina hoje: conquistas e desafios
Atualmente, as mulheres são maioria entre os médicos no Brasil. Segundo dados recentes do estudo Demografia Médica no Brasil 2025 divulgados pelo Ministério da Saúde, elas representam 50,09% dos profissionais ativos no país.
Essa conquista mostra como a Medicina deixou de ser um espaço restrito aos homens e se tornou um campo plural.
Mas os desafios ainda existem. Muitas médicas enfrentam jornadas duplas, conciliando carreira e família.
Além disso, questões como desigualdade salarial e sub-representação em cargos de liderança ainda precisam ser superadas.
Quem passa mais em Medicina, homem ou mulher?
Nos vestibulares e no Enem, as mulheres têm se destacado cada vez mais. Em muitas universidades, elas já são maioria entre os aprovados em Medicina.
Inclusive, a Demografia Médica no Brasil 2025 mostra que, em 2023, as mulheres representavam 61,8% dos estudantes de Medicina, enquanto os homens correspondiam a 38,2% das matrículas.
Esse dado reforça não apenas a dedicação das estudantes, mas também como a carreira médica tem atraído jovens que se identificam com a combinação de ciência, empatia e cuidado humano.
Como se tornar uma médica e fazer história na Medicina
Se você sonha em seguir os passos dessas pioneiras, o caminho começa na graduação em Medicina.
É uma jornada longa e desafiadora, que exige 6 anos de estudos intensos, além do internato e, posteriormente, a residência médica para quem deseja se especializar.
Na Unoeste, por exemplo, a formação em Medicina é referência nacional, com nota máxima no MEC e infraestrutura moderna.
Os alunos vivenciam a prática desde o início do curso, em uma ampla rede de hospitais e serviços de saúde, com internato estruturado nos campi de Presidente Prudente, Jaú e Guarujá.
Estudar em uma instituição assim significa não apenas aprender a técnica, mas também desenvolver a sensibilidade, a empatia e o compromisso social que caracterizam grandes médicas da história.
As mulheres transformaram a Medicina ao longo dos séculos, seja enfrentando preconceitos no passado, seja liderando pesquisas e atendimentos nos dias de hoje.
Se você sente que tem vocação para essa carreira, lembre-se de que o próximo passo depende de você.
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