O termo startup nasceu nos Estados Unidos há algumas décadas, mas só se popularizou no meio empreendedor brasileiro a partir da bolha ponto-com, entre os anos de 1996 e 2001. Para muitas pessoas ligadas à área, toda empresa no seu estágio inicial pode ser considerada uma startup. É um momento na vida de uma empresa, onde uma equipe multidisciplinar busca desenvolver um produto/serviço inovador, repetível e escalável, trabalhando em condições de extrema incerteza. Assim, a startup identifica um problema ainda não explorado por nenhuma empresa e cria um modelo de negócio que possa ser testado rapidamente e “pivotar” (melhorar o projeto através de opiniões dos clientes). Se não der certo, não são aplicados muitos recursos (humano e financeiro) e o produto/processo poderá ser descontinuado.
Dentre as principais características que diferenciam e definem uma startup, destacam-se:
Inovação: a startup apresenta um produto ou serviço novo – ou com aspectos novos em seu modelo de negócio.
Repetível e escalável: independentemente do número de clientes que a startup conquiste, o custo da operação não se eleva na mesma proporção, ou seja, com o crescimento da demanda dos produtos/serviços os recursos humanos ou financeiros não crescem na mesma proporção. Uma empresa que vende Software, por exemplo, consegue entregar o mesmo serviço para dez ou vinte outros clientes sem dobrar o número de pessoas envolvidas.
Flexibilidade e rapidez: em função de sua característica inovadora, do ambiente incerto e altamente competitivo, a startup deve ser capaz de atender e se adaptar rapidamente demandas do mercado. Geralmente, tem estruturas enxutas, com equipes formadas por poucas pessoas, com flexibilidade e autonomia.
Então, startups são empresas em fase inicial que desenvolvem produtos ou serviços inovadores, com potencial de rápido crescimento.
Pronto para tirar suas ideias do papel e ter a sua própria startup?!
