Índice
- O que define um médico, um interno e um residente na carreira médica?
- Quais são as principais diferenças entre internato e residência médica?
- 1. Etapa da formação: quando ocorre cada uma
- 2. Duração: quantos anos dura o internato vs. residência
- 3. Remuneração: o internato é remunerado? Residência tem bolsa?
- 4. Nível de responsabilidade e autonomia clínica
- 5. Carga horária e regime de plantões
- 6. Processo seletivo e competitividade
- 7. Impacto na carreira e especialização
- É possível fazer plantões durante a residência médica?
- Como planejar sua carreira médica do internato à residência?
Se você já pensou em fazer Medicina, provavelmente ouviu os termos “interno” e “residente” em algum momento. E sim, eles fazem parte do caminho de quem escolhe essa profissão, mas representam fases bem diferentes da formação médica.
No começo pode parecer confuso, mas entender o que significa ser médico, interno ou residente é essencial pra quem quer seguir essa carreira.
Então, se você está começando a pesquisar sobre o curso e quer ter uma visão real de como essa jornada acontece, continua comigo nesse post. Além de te explicar tudo, vou mostrar por que esse caminho vale a pena!

O que define um médico, um interno e um residente na carreira médica?
O médico é quem já concluiu o curso de Medicina, recebeu o diploma e está registrado no Conselho Regional de Medicina (CRM). Esse profissional pode atuar em diversas áreas, dependendo da especialização que seguir.
Por outro lado, o interno é o estudante que ainda está na graduação de Medicina, mas já está na fase prática do curso, chamada de internato.
Essa etapa é obrigatória nos dois últimos anos da faculdade e envolve estágios supervisionados em hospitais, ambulatórios e unidades de saúde.
Já o residente é o médico recém-formado que está fazendo uma residência médica, ou seja, uma especialização prática e teórica em uma área específica da Medicina, como pediatria, clínica médica, cirurgia geral, entre outras.
Quais são as principais diferenças entre internato e residência médica?
A seguir, você vai ver as principais diferenças entre essas etapas da formação médica. Isso vai te ajudar a entender melhor cada fase da carreira. Vamos lá:
1. Etapa da formação: quando ocorre cada uma
O internato acontece dentro da graduação, normalmente nos dois últimos anos do curso (5º e 6º ano).
Já a residência médica é uma etapa que acontece na pós-graduação, ou seja, o médico inicia depois de concluir a faculdade e obter o seu registro no Conselho Regional de Medicina (CRM).
2. Duração: quantos anos dura o internato vs. residência
O internato dura cerca de dois anos, com variações dependendo da instituição. Nesse período, o estudante de Medicina passa por várias áreas: clínica médica, cirurgia, ginecologia e obstetrícia, pediatria, saúde coletiva e urgência e emergência.
A residência médica pode durar de 2 a 6 anos, dependendo da especialidade escolhida. Áreas mais generalistas, como clínica médica, duram dois anos. Já especialidades como neurocirurgia ou cirurgia cardíaca podem chegar a cinco ou seis.
3. Remuneração: o internato é remunerado? Residência tem bolsa?
O estudante interno de Medicina não recebe salário, pois ainda está em formação acadêmica. O internato é uma fase em que o aluno de Medicina está realizando estágio supervisionado, e não atuando com autonomia.
Já na residência médica, o médico residente recebe uma bolsa-auxílio mensal, atualmente fixada em cerca de R$ 4.100,00, segundo o valor definido pelo Governo Federal para programas credenciados. Essa bolsa pode variar se houver complementos pagos pelas instituições.
4. Nível de responsabilidade e autonomia clínica
No internato, o estudante atua sob supervisão constante, não tem autonomia para prescrever medicamentos ou tomar decisões clínicas sozinho.
Ele participa de atendimentos, acompanha procedimentos e aprende com a prática supervisionada.
O residente, por sua vez, já é um médico formado. Ele tem mais autonomia e participa ativamente da rotina dos hospitais, embora continue sob supervisão de preceptores e médicos mais experientes.
Com o tempo, o médico vai assumindo mais responsabilidades de acordo com o ano da residência.
5. Carga horária e regime de plantões
A carga horária do internato pode chagar a 40 horas semanais conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs). É importante pontuar, que ela pode variar conforme o cronograma da faculdade.
Alguns estágios incluem plantões noturnos e atividades aos finais de semana, sempre com supervisão e foco na formação do estudante.
Na residência, a carga a intensidade é maior. De acordo com a Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM): são 60 horas semanais.
A rotina inclui plantões obrigatórios e existe muita dedicação. Essa etapa é essencial para o desenvolvimento profissional do médico.
6. Processo seletivo e competitividade
Para chegar ao internato, basta estar regularmente matriculado no curso e ter cumprido a carga horária exigida.
Já para entrar na residência médica, é preciso passar por um processo seletivo concorrido, que inclui prova teórica, análise curricular e, em alguns casos, entrevista.
As residências mais disputadas exigem uma boa preparação e desempenho ao longo da graduação.
Por isso, muitos estudantes já começam a se preparar para as provas da residência desde o internato.
7. Impacto na carreira e especialização
O internato é o momento de experimentar diferentes áreas da Medicina e entender com qual especialidade você mais se identifica.
Já a residência é o passo seguinte, quando você se aprofunda em uma área específica e se prepara para atuar com mais segurança e autoridade.
A escolha da residência médica influencia diretamente seu futuro profissional, área de atuação, oportunidades de emprego e até o nível de remuneração.
É possível fazer plantões durante a residência médica?
Durante a residência médica, os únicos plantões reconhecidos oficialmente como parte da formação são aqueles presenciais e supervisionados por orientadores qualificados, conforme estabelece a Portaria da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM).
Plantões à distância, de sobreaviso ou sem supervisão direta não são permitidos dentro do programa.
Além disso, o médico residente recebe uma bolsa de estudos, definida por lei como a única forma de remuneração oficial durante a residência.
O vínculo é educacional, e a dedicação ao programa deve ser exclusiva, com carga horária que pode chegar a 60 horas semanais.
Mesmo assim, na prática, é comum encontrar residentes que realizam plantões remunerados fora da instituição e fora do horário da residência, especialmente como forma de complementar a renda.
É fundamental que o residente respeite as normas da instituição formadora e tenha clareza de que essa etapa é decisiva para a construção de uma carreira médica ética, segura e bem fundamentada.
A prioridade deve ser sempre a qualidade da formação e o cuidado com a própria saúde física e emocional.
Como planejar sua carreira médica do internato à residência?
O ideal é começar a pensar na residência desde o internato. Aproveite esse período para observar as áreas com as quais você mais se identifica, se envolver com ligas acadêmicas, participar de estágios extracurriculares e construir um bom currículo.
Durante a graduação, cada experiência conta. Busque aprender com os professores, colegas, preceptores e pacientes.
Se possível, participe de eventos e congressos e fique por dentro das exigências dos editais de residência.
E mais importante: escolha uma Faculdade de Medicina que ofereça uma formação completa e focada na prática. Na Unoeste, por exemplo, o curso é reconhecido pelo MEC como o terceiro melhor do Brasil, entre instituições públicas e privadas.
A estrutura, os projetos de extensão e a vivência real com a comunidade fazem toda a diferença na preparação para o internato e a residência.
Se você está sonhando com essa carreira e quer começar sua jornada com o pé direito, aproveita para baixar gratuitamente o plano de estudos para Medicina.
O material tem um cronograma completo pra te ajudar a organizar sua rotina e chegar bem preparado no Vestibular de Medicina. É só clicar no banner aqui embaixo e dar o primeiro passo rumo à sua futura profissão!


